Desenvolvimento e qualidade: peças chaves para a telefonia
Graduando: Sonielly Alves
Uma das principais invenções dos meios de comunicação, o telefone, tem experimentado um crescimento acelerado e bastante significativo. Dentre tal é possível destacarmos o aparelho celular. No estado do Pará as pioneiras foram Oi e Amazônia Celular com um acesso ainda bastante limitado, porém um "pontapé" de um mercado prometedor. Contudo, todos esses avanços significativos, trouxeram consigo distintos problemas desde a sua ordem técnica até a própria satisfação do usuário. Mas afinal, será que o mercado atingiu de fato suas metas? Ou tem muito a rever ainda?
O avanço da telefonia sem dúvida trouxe pontos bastante significativos, especialmente os portáteis, sendo estes de melhor acessibilidade, mais baratos e com uma gama de serviços e planos; como por exemplo, fazer uma ligação interurbana por um custo de centavos por minutos ilimitados, hoje é possível, há tempos atrás não era. Além das ferramentas cada vez mais aprimoradas desde um simples SMS ao uso da internet; o usuário recebe e envia e-mails, acessa sites, programas de bate-papo entre outros inúmeros serviços da rede.
Com essa tal abrangência de novas tecnologias que o aparelho celular hoje discorre, e com a intensificação de novos usuários nas mais diversificadas regiões do nosso estado, é notório as incontáveis reclamações no que se diz respeito nas áreas de cobertura, principalmente no interior do estado, os usuários ao se deslocarem perdem o sinal e ficam incomunicáveis, pagando por um serviço que não acompanha suas necessidades; queda nas chamadas, onde o cliente muitas vezes faz inúmeras chamadas para um único contato contabilizando os créditos do serviço inserido como fosse para vários; além de problemas de ordem técnica, como problemas no aparelho e sua estrutura com as vezes períodos longos para se obter em uma assistência técnica. Acreditamos que é possível dosar desenvolvimento com eficiência. Não basta expandir e crescer, é necessário crescer com qualidade, tanto nos serviços quanto no modo estrutural do aparelho. Não é a toa que as intervenções legais estão cada vez mais presentes, interferindo nas relações cliente-operadora, a fim de criar um equilíbrio entre empresas e usuários de modo que nenhuma destes se sintam lesados.
Todavia, é dever das prestadoras rever seus serviços e oferecer um serviço com base naquilo que elas de fato se propõem a fazer, de responsabilidade e qualidade, pois suas metas não podem ser meramente unilaterais, mas atingir a satisfação como um todo e cumprir seus papel de forma eficaz. E nós, como usuários, devemos conhecer, reivindicar nossos direitos e fazer cumpri-los da melhor maneira possível.